sexta-feira, 25 de abril de 2014



Penso ás vezes bem que podia
Ele ser minha versão feminina
Eu sua versão masculina
Assumo ser prepotência minha

Imagino se posso ser ele
Se quero ser ele
Ou se de fato somos parecidos

No olhar perdido
Em poesias que eu queria ter escrito
Nas revoltas e política
E que eu desconhecia

Desde inicio
Sonhava ser palhaça num coletivo
Certo dia o encontrei
Dizendo que fazia algo assim pelos trens

Não era palhaço também
Era poeta e na minha alegria achei
Que um sonho nele idealizei

Pode ser só tietagem
Lembro a mim vez em quando
Acho que é tudo mentira
E no fundo estou invertida

Nossos encontros são curtos
Sempre muito especiais
Mas de todos esses dias
Um dos favoritos foi o carnaval

Essa distância eu nem queria
Dele mesmo eu nem sabia
Mas queria sê-lo por um dia

Não é uma declaração de paixão
Mesmo ele sendo apaixonante
É um amor sincero sim
De muita admiração

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