terça-feira, 25 de março de 2014


Escolho ficar por aqui

A me despir de sentimento errado

Ansiosamente disparada

Recuo e aceito a intuição



Despasso pra não precisar sentir nem amor nem medo

Comprovo dentro de mim tipo cientista que volta para o começo

Anseio, finjo e vou descalça

Pra lá longe

A fim de me encontrar só

Sem ajuda pra ser e estar



Recuo

Por crença minha de não estar no teu centro

Recuso os pensamentos aqui tão presentes

Honestamente incertos

Descrentes e quem sabe tapando buracos dentro do peito

Da falta

Da casa

Do caso

E ninguém sabe se de fato, fim



Dou um passo pra trás

E prefiro ficar quietinha aqui onde estou

Me desfazendo dos tantos nós que a vida me presenteou

Cuidando dos meus tantos Eus, um por um

Abrindo mão do que é só do outro

Tentando atender ao meu brio


Dou um passo a frente

E permito que a vida carregue tudo de bom que é meu

E risque esse caminho até meus pés



Não passo mais a cuidar do outro sem antes entender que o filtro de amor sou eu

Para que possa espalhar bons uníssonos

Sol lá fora

Céu azul e branco

Eu descanso

E sigo acalentada



Sigo segura do que há de vir.

sexta-feira, 21 de março de 2014



Fiz do meu crime conto
Crença pendente
Corrente no braço
Não por há causo
Um tanto de distancia pra sentir saudade

Não adianta tentar enganar
Com corpos e caras bonitas
Verde, amarela, vermelha ou lilás.
Na hora H o trilho para
Coração se cansa
E a lagrima dispara

Vira dia de luto e luta
E a alma de despedaça

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ando curiosa do ser
dele ser
se ser
aqui ou em outro lugar