domingo, 12 de outubro de 2014



Se acaso morrer de câncer
Causado pelos meus cigarros
Aviso!
Já selei o cadeado
Não precisa mais voltar
Meus pensamentos em fusão com o coração
Transitam em outra direção

Me anseio pela folha em branco

Alvejada de ilusões meus dedos correm sobre as teclas

E é só respirar um poucos mais fundo e me ouvir dizendo:

“ei! O mundo não acaba essa noite” 


Ansiosa por natureza

Recuso-me a aceitar os atrasos

Mas desculpe, ser pontual nunca foi o meu forte


Falta a calma

Falta navegar numa dimensão que não me agrada

Falta-me os pés no chão

E ainda assim, não mudo


Permaneço em mim

Entre tapas e saídas

Dessas repentinas

sem aviso

Sem conversa

Sem pressa


De amar logo!