segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tipo Rap de amor

"Moleque
sem vergonha
companheiro
por vezes me irrita
me deixa aflita

na vota pra trás que ele não deu
voltei eu sozinha
pensando se corria
desmentia
desistia
ou se sumia

Na presença dele tudo se faz tão bem
e em toda essa guerra sem saber porquê
vai cada um pra um lado
emburrado
desejando era mesmo estar ali por perto

Esperto
Bonito
Grafiteiro
das tags vem sempre tão baderneiro
me explica?
porque me deixa assim
me chama de Bonita
me aflita
mas eu quero e mesmo ele aqui

queria estar
tá lado do lado dele
mas olhando aqui pra dentro
preciso é sumir
e aceitar que perdi
pra deixar que tu siga teu caminho

Paz,
longe ou perto
no tchau ou no beijo
que seja agora
que volte
seja a sorte
me salve só por hoje
que amanhã pode ser tarde

Fantasiando de novo
me encontro lá na frente
nos enganando outra vez
sonhando
em ser feliz com você

eu também tenho medo
é estranho
tu vem com tantos defeitos
e eu continuo a querer só o seu peito
seu cotidiano
todo dia
na vida
que engana
ensina e alucina

minha sina
quando é ele quem vai embora
choro
fico a toa
destoo

Finjo que agora é sério
não ligo
não volto
mas no meu peito eu imploro
que eu me deixe bem ali
sem mais fingir
mentir
que meu coração ficou lá trás

Desbaratino
fico inquieta
vou até o quintal
a espera
da volta
com a porta aberta
nada é real
fantasiosa

Desisto de novo
apago o cigarro
abraço o travesseiro
e lá vem outra noite
sem você
repleta de pesadelo

os cachorros latem
o ouvido me engana
ecoando a voz dele a chamar Bonita
mentira
hoje não é o dia
nem pra mim
nem pra ele
confirmo sua desvolta
que nem pra nós somados
nessa noite fria
daria
seria briga

a saudade bate forte
do único Bonito que já houve na cidade

entre tantas possibilidade
eu deixei ir muitas vezes
descrente
se aquele gostar era mesmo de se ir pra frente

agora, fico aqui a descansar
perdida sem você
posso até te implorar
que fique
insiste
me pede pra ir na árvore
quarto
filme
grafite

o que me fazia ver tudo ruim
se foi
junto com você e o seu calor

o que era sempre sim
tornou-se negação
nada foi em vão
eu na cegueira iludida com o passado
fui ingrata
e mesmo pensando que podia perder
não me deixei envolver

arrependia
sem vida
com os olhos inchados
fico aqui desejando que tudo isso passe logo
e quem sabe num retorno
sem angano"

Em construção...















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