quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"É,
o barulho pode chegar
não como pará-lo
por vezes eu tenho que engolir sapo

Nada é mesmo no meu tempo

Por horas
sou eu que sento, desespero e choro
outras
sou quem faz mágoa

Jogo no lixo o pesadelo que não consigo controlar
sento-me no quintal
ao sol
e tento trocar de energia com ele

Firme
amarelo
enxergável
Brilhante e quente

imagino palavras para expressar esse desejo
de troca
sem pele
só raios e o que não se explica

A natureza fascina
e nos a emitamos
o tempo todo
para voltar e resgatar a essência
que nós mesmo deixamos ir

Longe ter a imaginação e poder
do fogo, terra, água e ar
sou só matéria
e deixo no caderno
um pouco do que me é
claro e distante."

31.08.2013

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