"É,
o barulho pode chegar
não como pará-lo
por vezes eu tenho que engolir sapo
Nada é mesmo no meu tempo
Por horas
sou eu que sento, desespero e choro
outras
sou quem faz mágoa
Jogo no lixo o pesadelo que não consigo controlar
sento-me no quintal
ao sol
e tento trocar de energia com ele
Firme
amarelo
enxergável
Brilhante e quente
imagino palavras para expressar esse desejo
de troca
sem pele
só raios e o que não se explica
A natureza fascina
e nos a emitamos
o tempo todo
para voltar e resgatar a essência
que nós mesmo deixamos ir
Longe ter a imaginação e poder
do fogo, terra, água e ar
sou só matéria
e deixo no caderno
um pouco do que me é
claro e distante."
31.08.2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário