quinta-feira, 29 de agosto de 2013



“No peito meu
Agora bate uma pedra ardente
Cheia de unhas
Garras
Sonhos
E um monte de dentes

Passo tentando me livrar
Daquilo que construiu essa matéria
Encapou meus sentimentos
substituindo o músculo da vida

Parece do mesmo ventre
Já nem sei mais de quem é a culpa
Vento gelado na cara
Me insulta

Na ausência
O sólido tonar-se liquido
Na boca cheia de saudade

Disfarce
E na confusão
Finja que ninguém viu
Nem sentiu
A gota da tua lágrima

Na ilusão
Não atenda mais o telefone
Microfone ou afins

Afim de desistir
Parar e desconstruir
Vejo - me correndo o mais rápido que posso
Sempre em círculos
no mesmo rabo
Sem base
Louca desvairada

Nada é mesmo normal
Nem se depende nada de ponto de vista
Na fantasia
Obviamente se cria novamente
Aquilo que não se aprendeu.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário