"Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca..." (Álvaro de Campos)
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
"E podem dizer, que pode parecer que ela desejasse sempre ficar do lado contra
Oposto
Na verdade, e acreditem se quiser, era mesmo verdade
Aquilo que diziam vir de uma natureza corrompida
Não a "lesava"
Acordava, iludia, acelerava
Como algo forte no peito
Que fugia de bater junto com a melodia que por seus ouvidos entrava
De fato, ela sonhava mais, acreditava mais, e se encantava demais
E muito não queria voltar
Viver essência, nem sempre é fácil mas pode ser necessário
Por fim,
Sentava-se a frente de um papel em branco
Algo novo
Que era capaz de fazer errado e logo corrigir
Que dava sugestões
De repente a tal melodia ecoava
Lhe trazia uma sensação de criação daquele som
Se assusta, e acha que se parece com alguma teoria aprendida recentemente
A aceleração continua
E ela precisa voltar aos livros, conceitos e cenas de filmes
Precisa voltar da parte boa do que é real
Mas que as vezes parece um ideológico, ridículo e feliz engano".
P.S.: Essas palavras só estão aqui, porque uma pessoa especial o aprovou e tem me incentivado a escrever e apresentar! A.V.C.D.
P.M.
Oposto
Na verdade, e acreditem se quiser, era mesmo verdade
Aquilo que diziam vir de uma natureza corrompida
Não a "lesava"
Acordava, iludia, acelerava
Como algo forte no peito
Que fugia de bater junto com a melodia que por seus ouvidos entrava
De fato, ela sonhava mais, acreditava mais, e se encantava demais
E muito não queria voltar
Viver essência, nem sempre é fácil mas pode ser necessário
Por fim,
Sentava-se a frente de um papel em branco
Algo novo
Que era capaz de fazer errado e logo corrigir
Que dava sugestões
De repente a tal melodia ecoava
Lhe trazia uma sensação de criação daquele som
Se assusta, e acha que se parece com alguma teoria aprendida recentemente
A aceleração continua
E ela precisa voltar aos livros, conceitos e cenas de filmes
Precisa voltar da parte boa do que é real
Mas que as vezes parece um ideológico, ridículo e feliz engano".
P.S.: Essas palavras só estão aqui, porque uma pessoa especial o aprovou e tem me incentivado a escrever e apresentar! A.V.C.D.
P.M.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Cantora Maysa 05/11/1975
"Hoje em dia a coisa mais fácil do mundo é não ser, cê foge! Você passa a vida inteira fugindo de uma necessidade de ser. Então é mais fácil não ser..." (Maysa na primeira fala desse vídeo).
Programa Maysa: Estudos gravado em 1975 e reexibido em Julho de 1999 na TV Cultura de São Paulo.
Por mim, ás vezes
“Quase já usei todas as roupas que me restam,
Os sapatos que se descolam e soltam suas peças
Talvez por idealização
Carência
Seja o que for, tem sido bom e acredite meu caro, parece-me
mau também!
Mas, apesar da moralista que existe em mim, há uma mulher
que se vê em todos os lugares, em todas as pessoas e imagens.
Há aqui uma mulher que vive, sofre , sorri e chora. Uma
mulher que do que é justo e dos sentimentos tenta tirar o bom, o amor e
aprendizado.
Claro! Nem sempre é fácil, na verdade, praticamente nunca é.
Afinal, nem tudo ou nada é como desejamos do fundo dessa alma que temos.
Essa mulher se esforça, ás vezes mais, ás vezes menos. Mas
tudo bem, porque uma parte dela é humana, e em suas veias correm desse sangue
animal subjetivo.
Ela é criança, menina madura, moleque sapeca, mulher do bem e
ás vezes e não assumida do mal, mas ela não quer ser e nem estar, ela só quer é
mesmo sentir".
Por: Mim
Maysa - Resposta
"Ninguém pode calar dentro em mim
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar quando foi
E nem quando ela veio
Mas só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
E se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim"
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar quando foi
E nem quando ela veio
Mas só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio
E se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber
Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim"
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Por: Pedro Chagas Freitas
"Hoje apetece-me abraçar. Abraçar. Sem olhar a quem, ao Zé-ninguém e ao
coitado que se julga alguém. Abraçar. Com força, com ternura. E até com
suor ou lágrimas. Abraçar. Como se os abraços acabassem já amanhã. Ou
hoje. Ou daqui a pouco. Abraçar. Fazer do abraço o novo “olá”, fazer do
abraço o novo “passou bem”. E passar realmente bem. Abraçar. Um abraço
que não passasse. E que me deixasse passado. Há dias em que me apetece
abraçar. E tardes em que me apetece abraçar. E noites em que me apetece
abraçar. Passar um dia inteiro a abraçar. Sair de casa e abraçar. O
velho que se senta, acabado, no jardim. O jovem que corre, aluado, no
recreio. A adolescente que namora, excitada, na esquina. E os adultos
que andam, sem saber para onde, na vida de uma rotina. Abraçar. Um dia
inteiro a abraçar. Eis um dia bem passado."
domingo, 7 de outubro de 2012
A vida indagou
Certo dia enquanto chegava em uma estação de trem me deparei
com uma cena que me deixou demais agradecida da vida.
Um homem oriental com a face marcada por algum acidente com
fomo estava a espera do trem próximo a escada rolante que eu descia.
Quando estava chegando ao fim da tal escada aquele homem me
olhou, e para minha surpresa eu já o conhecia.
Quando ele me viu retribui olhar de forma sorridente.
Fui para a parte da plataforma que fico todos os dias, de
frente para uma arvore que fica na avenida e esperei a chegada do trem.
Chegando ao meu destino, sai da estação cantarolando a
musica que ecoava em meus ouvidos, quando para minha surpresa, emoção e alegria
senti meu braço ser tocado e em minha direção um pequeno tsuru de papel.
Lindo, delicado e simples...
Desta vez eu não me perguntei nada, aceitei o tsuru e
retribui com um muito obrigado sorridente.
Tomamos rumos diferente e eu andei a chorar de alegria, uma
alegria da alma, algo que nunca havia sentido.
O aprendizado novamente se aproximou e me disse: tudo tempo
e momento certo!
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