"Hoje apetece-me abraçar. Abraçar. Sem olhar a quem, ao Zé-ninguém e ao
coitado que se julga alguém. Abraçar. Com força, com ternura. E até com
suor ou lágrimas. Abraçar. Como se os abraços acabassem já amanhã. Ou
hoje. Ou daqui a pouco. Abraçar. Fazer do abraço o novo “olá”, fazer do
abraço o novo “passou bem”. E passar realmente bem. Abraçar. Um abraço
que não passasse. E que me deixasse passado. Há dias em que me apetece
abraçar. E tardes em que me apetece abraçar. E noites em que me apetece
abraçar. Passar um dia inteiro a abraçar. Sair de casa e abraçar. O
velho que se senta, acabado, no jardim. O jovem que corre, aluado, no
recreio. A adolescente que namora, excitada, na esquina. E os adultos
que andam, sem saber para onde, na vida de uma rotina. Abraçar. Um dia
inteiro a abraçar. Eis um dia bem passado."
"Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca..." (Álvaro de Campos)
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
A vida indagou
Certo dia enquanto chegava em uma estação de trem me deparei
com uma cena que me deixou demais agradecida da vida.
Um homem oriental com a face marcada por algum acidente com
fomo estava a espera do trem próximo a escada rolante que eu descia.
Quando estava chegando ao fim da tal escada aquele homem me
olhou, e para minha surpresa eu já o conhecia.
Quando ele me viu retribui olhar de forma sorridente.
Fui para a parte da plataforma que fico todos os dias, de
frente para uma arvore que fica na avenida e esperei a chegada do trem.
Chegando ao meu destino, sai da estação cantarolando a
musica que ecoava em meus ouvidos, quando para minha surpresa, emoção e alegria
senti meu braço ser tocado e em minha direção um pequeno tsuru de papel.
Lindo, delicado e simples...
Desta vez eu não me perguntei nada, aceitei o tsuru e
retribui com um muito obrigado sorridente.
Tomamos rumos diferente e eu andei a chorar de alegria, uma
alegria da alma, algo que nunca havia sentido.
O aprendizado novamente se aproximou e me disse: tudo tempo
e momento certo!
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
domingo, 9 de setembro de 2012
Mudança de Comportamento - Kid Abelha
Aqui estou eu sozinho com o tempo
O tempo que você me pediu
Isso é orgulho do passado
Um presente pra você
O tempo que você me pediu
Isso é orgulho do passado
Um presente pra você
Uma delicada lembrança
Branca neve que nunca senti
Solidão me deixe forte
Talvez resolva meus problemas
Branca neve que nunca senti
Solidão me deixe forte
Talvez resolva meus problemas
Eu morreria por você
Na guerra ou na paz
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa... pa pa pa pa pa....
Na guerra ou na paz
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa... pa pa pa pa pa....
Mudanças no meu comportamento
Distância louca de mim mesmo
Vontade de sentir o passado
Presente pra você
Distância louca de mim mesmo
Vontade de sentir o passado
Presente pra você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa..
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Eu morreria por você
Sem saber do que sou capaz
Pa pa pa pa pa..
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
"Farta!
dos milhares de lutos
dos dias cinzentos e da fumaça intragável do meu cigarro
do pretos que corroem por dentro
das flores ainda vermelhas que não morrem
dos beijos, abraços e lágrimas
do que tem que ir e não vai
do que tem que ficar e não fica
dos sentimentos de morte de quem gosto
da partida que nunca finaliza
do desespero
do nome que se dá a tudo e não denomina a minha paz
Estou farta!
das verdades e da honestidade doída
do abraços dos amigos pela dor
Das lágrimas
do choro sem fim e do sal em meu rosto incurável
Da partida que nunca parte
das supostas idealizações que se julgam
do meu próprio julgamento e da culpa infinita, presente a todo instante
das dores nas costas
da metade incompleta e da solidão que persegue
Farta!
dessas palavras e das que meus olhos percorrem
Das Lágrimas
do passado
da paixão
do acaso
Farta!
do futuro e do amor presente
de me encontrar e em segundos me perder
das batidas do coração sentidas no abraço
e do meu olhar perdido
Farta das Lágrimas e da partida que não parte
Se divide..."
dos milhares de lutos
dos dias cinzentos e da fumaça intragável do meu cigarro
do pretos que corroem por dentro
das flores ainda vermelhas que não morrem
dos beijos, abraços e lágrimas
do que tem que ir e não vai
do que tem que ficar e não fica
dos sentimentos de morte de quem gosto
da partida que nunca finaliza
do desespero
do nome que se dá a tudo e não denomina a minha paz
Estou farta!
das verdades e da honestidade doída
do abraços dos amigos pela dor
Das lágrimas
do choro sem fim e do sal em meu rosto incurável
Da partida que nunca parte
das supostas idealizações que se julgam
do meu próprio julgamento e da culpa infinita, presente a todo instante
das dores nas costas
da metade incompleta e da solidão que persegue
Farta!
dessas palavras e das que meus olhos percorrem
Das Lágrimas
do passado
da paixão
do acaso
Farta!
do futuro e do amor presente
de me encontrar e em segundos me perder
das batidas do coração sentidas no abraço
e do meu olhar perdido
Farta das Lágrimas e da partida que não parte
Se divide..."
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Mágramática - O Teatro Mágico
"Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito, sua oração
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Separados ou adjuntos
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo,entretanto,todavia,não obstante
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Sem horas e Sem dores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar no outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?"
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O Movimento de Sentir
"Alguns sentimentos não são deliciosos de se sentir, principalmente se não podemos dar um nome para cada um deles. Porque alguns parecem que não tem nome de fato, e talvez o problema e a sensação de estranheza seja exatamente isso, nosso eterno desespero de querer definir e dar nome a tudo que vemos, sentimos e vivemos.
A questão e talvez solução aqui, seja de simplesmente sentir, sem tentar racionalizar as coisas o tempo todo, talvez seja respirar fundo, olhar o céu, sentir seu corpo em um movimento e sentir o movimento em seu corpo, talvez seja ler um livro, ter momentos com você mesmo, comer, perceber os amigos, os amores os quereres.
Sentir, sentir e simplesmente sentir."
A questão e talvez solução aqui, seja de simplesmente sentir, sem tentar racionalizar as coisas o tempo todo, talvez seja respirar fundo, olhar o céu, sentir seu corpo em um movimento e sentir o movimento em seu corpo, talvez seja ler um livro, ter momentos com você mesmo, comer, perceber os amigos, os amores os quereres.
Sentir, sentir e simplesmente sentir."
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