“No aperto
do abraço
tenho
carinho do seu tamanho
teu cheiro
no pescoço
e teu
quente que é tão gostoso
descanso
meu cansaço
cochilo em
seus braços
até que
você me acorde
de suas
pernas, peito e colo
tua beleza é
sempre tua
Bonito
Já sinto
que lá vem você e suas perguntas
Se fica
melhor com isso ou com aquilo
Se pode
continuar a seguir este caminho
ou se já pode desistir
nas suas
tintas nas mãos
e cores num
peito macio
há dores
flores
amores
De você já
nem sei mais o que quero
O que somos
o que sinto
Suas bobagens
eu ignoro
E do seu aperto
faço abrigo
Me vicia
sua presença
Bonança
E madrugadas
andanças
Quarto no
fundo
Casa
Sala
Sofá
Não alimentar
Brigas sem
esperar
Façamos do
nosso convívio
Abrigo
De nossas
tão semelhantes teimosias
Das alegrias
sempre sadias
Das folhas e poesias
Do
cotidiano
Um “como
foi seu dia?”
Suburbano
Sempre na
correria
E quem
diria
Ligar toda
hora
Todo dia
Amizade,desejo,
lampejo
Da dúvida
traidora
De você
ainda quero o beijo
De tudo que
me tira a paz
E na perda
de controle que a ansiedade me traz
As vezes escolho o
nunca mais
Na ânsia
Minha boca
não para
Chata!
E você
ainda me quer
Me abraça
E me pede
pra ter sua calma
Sua paciência
Eu tenho
carência
Não me peça
pra respirar
E ter
decência
Hoje só quero
naturalmente ser e estar
por perto
de você
até quando
me permitir ficar
e se nada
disso adiantar
que
possamos viver
e por
dentro nos eternizar.”
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