“É ele que me deixa invocada, ou sou eu que deixo ele com
aquele jeito tão sério?
Homem
Menino, moleque
Artista
Entre seus besouros, águas vivas, cogumelo e cactos
Entre paredes e tintas
Sol e chuva
É possível descobrir em cada traço seu, um mundo de
expressões que a tão séria cara esconde
Através das palavras ele gesticula e coloca para fora seu
protesto e pretexto interior em forma de rimas
Improvisadas ou não
Ou feitas ali na hora, momentos antes de outro momento novo
Alto
Grande e lindo
Sonho de todos os olhares
Mas não engane-se com ele
Porque ele é invocado
E ás vezes dá até medo
Tão invocado por fora
Mas de essência risonha, calma e em paz
Conta histórias de vida, dia-a-dias e causos
Tudo sorrindo
Calado
Bonito
Misterioso
Risonho
Possui mãos também invocadas
Que ousam e desousam
Apertar
Rimar
Criar e pintar
O tempo todo...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário