segunda-feira, 25 de março de 2013

Invocado



“É ele que me deixa invocada, ou sou eu que deixo ele com aquele jeito tão sério?
Homem
Menino, moleque
Artista
Entre seus besouros, águas vivas, cogumelo e cactos
Entre paredes e tintas
Sol e chuva
É possível descobrir em cada traço seu, um mundo de expressões que a tão séria cara esconde
Através das palavras ele gesticula e coloca para fora seu protesto e pretexto interior em forma de rimas
Improvisadas ou não
Ou feitas ali na hora, momentos antes de outro momento novo
Alto
Grande e lindo
Sonho de todos os olhares
Mas não engane-se com ele
Porque ele é invocado
E ás vezes dá até medo
Tão invocado por fora
Mas de essência risonha, calma e em paz
Conta histórias de vida, dia-a-dias e causos
Tudo sorrindo
Calado
Bonito
Misterioso
Risonho
Possui mãos também invocadas
Que ousam e desousam
Apertar
Rimar
Criar e pintar
O tempo todo...”

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