"As roupas querem sair por ai
correndo de seus cabides
atrás de sonhos
correndo em direção de alguns corpos
de caos
de casas
lares
Os sapatos querem caminhar sozinhos
caminhando na direção de um caminho sem pretensões
na pretensão de caminhos certos
sem pedras
sem curvas
O quarto quer ser tudo e o todo
da morada da felicidade
de uma alma que guarda e tudo sorve
fora da miséria
sujeira
desperdícios
com o ócio
As cadeiras e bagunça permanecem em seu mesmo lugar
os cabides, roupas e sapatos também
porque não há uma direção
a não ser esperar
esperar que vida mova-os para o lugar que almejam
que merecem".
"Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca..." (Álvaro de Campos)
sábado, 21 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Para NaMartim
"Entre luzes e cores
calores e inchaços
amarelos
loiros e rosas
verdes olhos
Entre pelos e ervas
entre amor e o ódio
carinhos e medos
O Ser de luz
nasce Martim"
Por: Priscila Mastroroso
“Angaria os afetos de todos que o cercam
Arrebata esses sentimentos e se esvai com todos eles
Luto pelo não vivido
Pelo que veio e se foi
Pela fantasia que devia ser
Mas pena, não o é
Como pode tal ser surgir sem sabermos de onde
E ser humano vendo os outros humanos
Cada um como um
Cada qual com seus gestos, olhares e ternuras
Seres de luz, de medo e de dores
E esse, sendo notavelmente único
Nem igual a outro
Muito menos parecido, apenas único!
De repente pinta-se o mundo de cor de rosa e de brilho se enche a existência de ser
Os lábios pintam-se entre os olhares
E os olhares de dispersam timidamente
Nos abraços e toques sente-se a vontade de não ir
E no ficar permanece a desejo de ser mais
As lembranças ficam guardadas
E grudadas por dentro não saem mais
E tudo faz lembrar
O tempo e o time,
A prova e matéria
O verso e o conto
O poeta e seus acordes em papel
A poetiza e seus desejos”
terça-feira, 19 de junho de 2012
Indaguei a vida
“Certo dia desci do trem e ao subir a escada presenciei uma cena
que me deixou um tanto questionada da vida.
Um jovem homem com a face praticamente toda deformada por algum
acidente com fogo, esbarrou em uma menina bonita de cabelos claros.
Ele olhou para ela e desculpou-se, ela também o olhou e com
um olhar estranho disse que não havia problemas.
Próximo a escada ele tocou no braço da garota chamando –a ,
ela novamente olhou para ele, e ao olhar percebe uma pequena flor de papel que
ele oferecia para ela. Ela pega a pequena flor, agradece, e enfia no bolso sem
graça.
Ele com ar alegre continua andando e sobe a escada que
levava para a saída da estação.
A ação da menina foi tão sem ação e a do homem tão linda que
me pus a perguntar porque aquilo não tinha sido comigo, pois eu retribuiria
aquele gesto com um muito obrigada sorridente.
E porque logo eu que precisava ter visto aquela cena em meio
a tantas pessoas?
No mesmo instante o aprendizado fez o favor de me responder:
- Foi com a menina dos cabelos claros para que ela pudesse
aprender algo com aquele momento. E você assistiu para que pudesse também
aprender algo naquele instante, e sentir a delicia de perceber a vida e o bem em
sua forma mais linda e simples acontecendo por ai...!”
Priscila Mastroroso – 19.06.2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Por: O Teatro Mágico - Porque é dessa forma que eu me sinto hoje....
Vigília
Milagre, milagre!
O milagre que eu esperei nunca me aconteceu,
Mas não ha de ser nada, pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua se põe.
Os meus sonhos estão todos na UTI
Esperanças já não há,
Os milagres estão todos em coma.
E eu?
Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigílias todas as noites, do quintal da minha casa.
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas
Cadê a porra da estrela que estava ali?
Há, é uma estrela cadente
Ela é cadente... a estrela.
Eu tive cinco,
Eu tive cinco segundos para fazer a minha prece e fiz, e fiz, e fiz.
Enquanto estava de olhos fechados
Enquanto estava de olhos fechados
Eu imaginava os meus sonhos acordando,
Eu imaginava a esperanca batendo na porta da minha casa
Enquanto eu estava de olhos fechados a estrela caia
Perdeu a sua luz no fundo do mar
E eu? Eu sigo, so?
Só me resta esperar
Eu faço vigílias todos os dias, do telhado da minha casa.
Eu dou conta de todas as ondas
Eu torço para que uma delas saia do lugar
Para que eu possa ver brilho de luz no fundo do mar
Brilho de luz no fundo do mar
Estrela a brilhar, sonhos a sorrir, milagres acontecendo
Esperança de pé.
Mas não,
Mas não há de ser nada...
Milagre, milagre!
O milagre que eu esperei nunca me aconteceu,
Mas não ha de ser nada, pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua se põe.
Os meus sonhos estão todos na UTI
Esperanças já não há,
Os milagres estão todos em coma.
E eu?
Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigílias todas as noites, do quintal da minha casa.
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas
Cadê a porra da estrela que estava ali?
Há, é uma estrela cadente
Ela é cadente... a estrela.
Eu tive cinco,
Eu tive cinco segundos para fazer a minha prece e fiz, e fiz, e fiz.
Enquanto estava de olhos fechados
Enquanto estava de olhos fechados
Eu imaginava os meus sonhos acordando,
Eu imaginava a esperanca batendo na porta da minha casa
Enquanto eu estava de olhos fechados a estrela caia
Perdeu a sua luz no fundo do mar
E eu? Eu sigo, so?
Só me resta esperar
Eu faço vigílias todos os dias, do telhado da minha casa.
Eu dou conta de todas as ondas
Eu torço para que uma delas saia do lugar
Para que eu possa ver brilho de luz no fundo do mar
Brilho de luz no fundo do mar
Estrela a brilhar, sonhos a sorrir, milagres acontecendo
Esperança de pé.
Mas não,
Mas não há de ser nada...
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Por Ivan Parente
“ Está chegando a hora de dormir depois de um dia muito... muito... esclarecedor. As vezes eu fico evitando deitar na cama e perder alguma atualização importante dessas tantas vidas que me modificaram e continuam me modificando. Tesouros que o Universo me presenteou! Amigos!
O ato de fechar os olhos e procurar em meia tanta escuridão um pouco de luz deixa-me amedrontado e ao mesmo tempo... inspira...do! Já posso ver as imagens sem sentido real preparando-me para o próximo dia. Meus sonhos! E são tantos! Eu queria falar sobre todos eles! Lembrar deles todos! Eu queria poder descrever as aventuras fantásticas que eu já vivi em cada um deles. E todos tem uma história muito louca e sem sentido. E eu já sonhei com todo mundo! Eu adoro estar rodeado de gente! Meus amigos!
Mas amanhã eu já vou acordar com um monte de coisas pra fazer então... antes de abrir os olhos e procurar em meia tanta claridade um pouco de escuridão pros quinze minutos de soneca eu resolvi aproveitar e viver mais um pedaço da minha poesia aqui. Obrigado Deus... Obrigado...”
O ato de fechar os olhos e procurar em meia tanta escuridão um pouco de luz deixa-me amedrontado e ao mesmo tempo... inspira...do! Já posso ver as imagens sem sentido real preparando-me para o próximo dia. Meus sonhos! E são tantos! Eu queria falar sobre todos eles! Lembrar deles todos! Eu queria poder descrever as aventuras fantásticas que eu já vivi em cada um deles. E todos tem uma história muito louca e sem sentido. E eu já sonhei com todo mundo! Eu adoro estar rodeado de gente! Meus amigos!
Mas amanhã eu já vou acordar com um monte de coisas pra fazer então... antes de abrir os olhos e procurar em meia tanta claridade um pouco de escuridão pros quinze minutos de soneca eu resolvi aproveitar e viver mais um pedaço da minha poesia aqui. Obrigado Deus... Obrigado...”
Admiro muito!
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