quarta-feira, 11 de julho de 2012


“Angaria os afetos de todos que o cercam
Arrebata esses sentimentos e se esvai com todos eles
Luto pelo não vivido
Pelo que veio e se foi
Pela fantasia que devia ser
Mas pena, não o é
Como pode tal ser surgir sem sabermos de onde
E ser humano vendo os outros humanos
Cada um como um
Cada qual com seus gestos, olhares e ternuras
Seres de luz, de medo e de dores
E esse, sendo notavelmente único
Nem igual a outro
Muito menos parecido, apenas único!
De repente pinta-se o mundo de cor de rosa e de brilho se enche a existência de ser
Os lábios pintam-se entre os olhares
E os olhares de dispersam timidamente
Nos abraços e toques sente-se a vontade de não ir
E no ficar permanece a desejo de ser mais
As lembranças ficam guardadas
E grudadas por dentro não saem mais
E tudo faz lembrar
O tempo e o time,
A prova e matéria
O verso e o conto
O poeta e seus acordes em papel
A poetiza e seus desejos”

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