"Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca..." (Álvaro de Campos)
domingo, 29 de março de 2015
Por: Eduardo Dias
"De tão grave
o desafino rouco
ante os ouvidos
só-um pouco
virou
tônica de lovesongs
riff de heavy metal
solo de rock'n roll
timbre nu
play
pro conto do coração que fez greve
por tão vermelho
ser
vizinho do peito
já (talvez) negro de tanta flora
à fora aflora flor
feito fora
a que dia desses
o tal Drummond viu nascer.
e quando menos se espera
centro (grevista) desencasula
papos tinta
típicos de quem manja dusparanauê
e busca cores pra sua aquarela
nova
mente
corpo
marca in tags
pele nua
que das cinzas fez chama.
De tão composta
quis ser momento
quis ser minuto
diminuta.
Teu nome já navega
sendo assim lhe bastam:
vento, água e direção"
Eduardo Dias
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