sexta-feira, 18 de julho de 2014

As direções estão aí
viver, fazer e ser
Ou se encolher dentro de si
De si, de mim, de existir
Dentro dos medos, parafusos, loucuras, mentiras e enganos
Pela manhã um sosso eu te amo
Passam-se os dias, semanas e milésimos
Algo grita insistentemente: Saí!
Antes da noite o universo vem repleto de infinitos subjetivos
Caminhos inversos
Recomeços sem explicações
E a vida simplesmente segue
Tão sossa quanto o eu te amo pela manhã
E eu ingrata busco não sê-lo
E já não é mais notório em mim o que fazer
Da confusão tiro meu sustento
A coragem vem em meio às lágrimas e algumas desistências
Pode ir, não pretendo te seguir
Eu fico por aqui a ouvir os desesperos inaudíveis a qualquer outro ser
Buscando me encontrar dentro das próprias dores que me atacam todos os dias
Dores alegres e outras nem tanto
Por enquanto
Sou só eu e o tempo


(dos desabafos, um tanto verdadeiro, outro tanto triste e uma parte exagerada)

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