Todo dia era dia de São Pedro
Desde quando pedra virou
Se desvencilhou
E chovia todo dia dentro dela
No sonho ele era miragem
E por dentro dela só temores
E um tanto de, porque?
De tāo profundo
Preferia o em baixo das cobertas
A pensar nessa vida
Era ansiedade
Coração a 180
Feito um vendaval
Aquela tempestade
Fazia-se dentro a fora
Seus dedos e peito tremiam
Era quase um ser infartado
E uma certeza de que o santo voltaria a lhe abençoar com amor
Sentia-se fraca
Não se alimentava
Era apenas água
Soltava fumaça uma atrás da outra feito um desmatamento
E se deixava sentir
Como são pedro a ensinou
Era as dúvidas de idealizações
Que acabou o que se tinha
Sozinha
Agora a árvore é só ensopados, granizos de pedra, de pedro são
Nada sã
Segue enfrente
Um tanto descontente
Quem sabe um sol amanhã?
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