terça-feira, 2 de julho de 2013

Inspirada nele, Ni.

"Tenho medo de me apegar ao chão
E Esquecer de olhar pra cima
Pro céu na escuridão
Poluição
Viver em vão
E ser só mais um nessa multidão

De compreender
Que meu achismo progresso
É o regresso
Do meu existir
Existir assim
aqui

Ultrapasso lombadas
Que mais parecem montanhas
Erguidas pelos problemas que escolhi
E tenho medo de sentir medo
E deixar a coragem
Obrigatória
Para se viver e lutar

Tenho medo de ser mais reconhecida pelos os meus amigos
Nas fotos
Choro
Versos e prosas
E de perder a crença em mim mesma
Por falta de ideologia
Própria da essência

De criar um Deus falso dentro do peito
E com desleixo
Perder a fé
 

De pé
Assim como os que parecem não cansar
ser Ser ambulante
Até que se espane
meu calcanhar

Tenho medo da introspecção excessiva
De deixar de ser menina
Quando gente grande
Eu me encontrar

Da Psicologia
Política
Filosofia
Rimas em prisma
Me encontrar na poesia

E de deixar o resto da vida”.

Um comentário:

  1. Tua palavra é tua pátria, arte e coração!
    Sentir medo é ser humano,
    mas ter coragem é carregar Deus dentro de si.

    Máximo respeito, Pri.
    Coragem!!

    ResponderExcluir