sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Registros de um ano inteiro

Há 3 dias de terminar o ano de 2012, deixo aqui registrado tópicos do que foi o meu ano, mais que especial, feliz, triste, dolorido e aprendido.

- uma noticia ruim que me levou a um novo e ótimo lugar para se trabalhar e me deixou feliz;

- decepção com a família;
- a melhor fase e mais difícil fase do meu curso de Psicologia;
- o retorno de uma velha e amada amiga;
- a separação de caminhos de uma outra velha amiga;
- nascimento do Martim;


- Casamento da Mônica com o Cebolinha na 50º edição do Turma da Mônica Jovem; 

- uma idealização muito especial de alguém que me respeitou e me soube ensinar mais sobre mim mesma do que sobre qualquer disciplina;
- um show do Teatro Mágico;
- perda de um amor de alguém que não soube como me perdoar;
- churras e momentos mais que especiais com a família Presente de Alegria;
- um 'piano na praça' com Luiza Possi na companhia do Rô;
- dias de dormir na Jujuba amiga distante mais amada na alma;
- Um show do Lenine;
-  Movimento na Praça Rosa com Criolo, Gabi Amarantos, Thiago Pettit, Emicida e a melhor companhia do mundo, meu irmão caçula;
- descoberta de vários 'selfs' em mim;
- aprendizado dolorido no Hospital Psiquiátrico na primeira parte e muito feliz na segunda quando eu estava mais madura;
- aprendi a descrever melhor em palavras os sentimentos e visões do meu ser;
- participação na Equipe Maravilhosa da Ong Presente de Alegria, sempre renovador de energias;
- descoberta que o perdão é melhor caminho sempre, Camilla;
- dois 'Churras Menos Um' com a turma da faculdade, momentos divertidos e de confraternização com os futuros Psicólogos;
-  muitas lágrimas e dias na cama sem ver o dia;
- um professora que me ensinou sobre ideologias e sobre meus limites;
- um show do Arnaldo Antunes na companhia feliz e conturbada da minha amiga do ado esquerdo do peito Victoria;
- um chefe muito legal e atípico; 
- alguém me mostrou como pode me irritar ao extremo me dizendo que pareço com Deus e o mundo, mas ao mesmo tempo que foi uma ótima companhia o tempo todo;
- muitos, muitos, muitos trabalhos;
- o beijo de uma mulher;
- reencontro com amigos da época do colegial, um delicia de dia;
- gravidez da Angel e a descoberta essa semana de que é um Pequeno Príncipe que virá;
- alegria e esperança com a família, sempre!!!
- novos bares, novos conhecidos e novas risadas;
- meus eternos velhinhos, pessoas que me dão seus melhores sorrisos e olhares, mesmo que sem entender ás vezes;
- alguém que me emocionou com a música para seu filho;
- o pior inferno astral que já tive;
- família Presente de Alegria na Unib, lugar onde tive a honra de começar minhas história com eles;
- um professora que me ensinou de fato o que é id, ego e superego;
- um novo amor depois de olhares super conectados, tão conectados que estamos juntos todos os dias desde então, cada segundo é novo e especial;
- amigos especias no trabalho;
- um nova tatuagem 'movimento e sensações' inspirado na poesia de Álvaro de Campos;
- um eleição para prefeito complicada de decidir e um segundo turno não votado;
- um abraço de alguém da turma e uma demostração de carinho que jamais pensei em receber, Alê;
- uma peça de teatro muito especial na Casa de Cultura Jabaquara com uma amiga nova e querida demais;
- a morte de um grande Arquiteto;
- conhecimento de um pedaço do Paraíso na Terra, Solo Sagrado;
- um quase assalto na frente de casa que interrompeu um momento de criança com meus irmãos-amigos;
- Tom em Pri juntos no Áquario Bar;
- um show da Maria Rita cantando Elis, linda. 















quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A realidade de ser de Clarice Lispector!

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não ente...
nder, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Me veio quando achei que iria
Me veio em sonhos e fantasias
Em madrugadas
Me veio nas sextas e sábados
Na festa
Na homenagem
Me veio da inconsciência
Na consciência
Me veio no real, no lúdico e nas vontades
Me veio com abraços
Com batidas de corações
Com suspiros
Me veio quando achei que iria
E sem que eu esperasse, mesmo desejando
Me veio como um vulcão
Me veio nos beijos, nos abraços, no domingo
Com olhares e lindas palavras
Com carinhos e na gratidão sem a querer
Me veio zelando o meu sono e me esquentando
No bom dia, boa tarde e boa noite
No suco de laranja e nos nós dos meus cabelos
Me veio no compartilhamento de Seres de Luz
Me veio nos sustos, nas surpresas e após a catraca
No meu corpo em movimentos e sensações incríveis
Me veio no encaixe perfeito e na saudade até mesmo em sua presença
Me veio quando achei que iria
Nas músicas, poesias e cenas
Nas palavras doces de uma voz sedutora e serena
Me veio quando achei que iria
 
E ficou...
Com o cheiro que parece estar ainda em mim
Com o gosto do beijo
Com pensamentos
Me veio com os toques que ainda sinto em cada parte de mim
E com a saudade que sossega e desassossega por dentro
Me veio na paciência de minha timidez
Me veio quando achei que iria”


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tim Maia - Bom Senso




Pássaro encantado - Consuelo de Paula

"Ave que vê o ar
Um pássaro de olho azul
Ave que veste a luz
Um bicho que sabe olhar
Um bicho do sul
Da américa é
Precisa desse lugar
Tem seu pé de prata, pena de céu
Tem bico de ouro, asa de mar

Ave que vê o mar
Um pássaro cor de mel
Ave que veste o céu
Um bicho que sabe ver
Um bicho do sul
Da américa é
E tem de sobreviver
Um pé cor de prata, pena de ar
Um bico de ouro, um brilho solar

Seu canto aponta o cruzeiro do sul
Seu canto venta em mim

Ave que vê luar
Um pássaro de encantar
Ave que veste sol
Um bicho que sabe ser
Um bicho do sul
Da américa é
Precisa sobreviver
Tem pé prateado, pena de mar
Tem bico dourado e sabe cantar

Seu canto aponta o cruzeiro do sul
Seu canto inventa pra mim

Chama seu bando, vem
Nessa janela vem música, vem". 


> Inspirado em um post do Querido Rodnei Pereira, repleto de amor e carinho...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

‎"Ás vezes só uma sensação pode perfurar em nós o âmago e cegar a janela de nossa alma".

sábado, 3 de novembro de 2012

"E podem dizer, que pode parecer que ela desejasse sempre ficar do lado contra
Oposto
Na verdade, e acreditem se quiser, era mesmo verdade
Aquilo que diziam vir de uma natureza corrompida 
Não a "lesava"
Acordava, iludia, acelerava
Como algo forte no peito
Que fugia de bater junto com a melodia que por seus ouvidos entrava
De fato, ela sonhava mais, acreditava mais, e se encantava demais
E muito não queria voltar
Viver essência, nem sempre é fácil mas pode ser necessário
Por fim,
Sentava-se a frente de um papel em branco
Algo novo
Que era capaz de fazer errado e logo corrigir
Que dava sugestões
De repente a tal melodia ecoava 
Lhe trazia uma sensação de criação daquele som
Se assusta, e acha que se parece com alguma teoria aprendida recentemente
A aceleração continua
E ela precisa voltar aos livros, conceitos e cenas de filmes
Precisa voltar da parte boa do que é real
Mas que as vezes parece um ideológico, ridículo e feliz engano".

P.S.: Essas palavras só estão aqui, porque uma pessoa especial o aprovou e tem me incentivado a escrever e apresentar! A.V.C.D.

P.M.