terça-feira, 19 de junho de 2012

Indaguei a vida


“Certo dia desci do trem e ao subir a escada presenciei uma cena que me deixou um tanto questionada da vida.

Um jovem homem com a face praticamente toda deformada por algum acidente com fogo, esbarrou em uma menina bonita de cabelos claros.

Ele olhou para ela e desculpou-se, ela também o olhou e com um olhar estranho disse que não havia problemas.

Próximo a escada ele tocou no braço da garota chamando –a , ela novamente olhou para ele, e ao olhar percebe uma pequena flor de papel que ele oferecia para ela. Ela pega a pequena flor, agradece, e enfia no bolso sem graça.

Ele com ar alegre continua andando e sobe a escada que levava para a saída da estação.

A ação da menina foi tão sem ação e a do homem tão linda que me pus a perguntar porque aquilo não tinha sido comigo, pois eu retribuiria aquele gesto com um muito obrigada sorridente.

E porque logo eu que precisava ter visto aquela cena em meio a tantas pessoas?

No mesmo instante o aprendizado fez o favor de me responder:

- Foi com a menina dos cabelos claros para que ela pudesse aprender algo com aquele momento. E você assistiu para que pudesse também aprender algo naquele instante, e sentir a delicia de perceber a vida e o bem em sua forma mais linda e simples acontecendo por ai...!”



Priscila Mastroroso – 19.06.2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Por: O Teatro Mágico - Porque é dessa forma que eu me sinto hoje....

 Vigília

Milagre, milagre!
O milagre que eu esperei nunca me aconteceu,
Mas não ha de ser nada, pois eu sei que a madrugada acaba quando a lua se põe.

Os meus sonhos estão todos na UTI
Esperanças já não há,
Os milagres estão todos em coma.

E eu?
Eu sigo só, só me resta esperar
Faço vigílias todas as noites, do quintal da minha casa.
Eu dou conta de todas as estrelas
Certa vez eu dei falta de uma delas

Cadê a porra da estrela que estava ali?
Há, é uma estrela cadente
Ela é cadente... a estrela.

Eu tive cinco,
Eu tive cinco segundos para fazer a minha prece e fiz, e fiz, e fiz.
Enquanto estava de olhos fechados
Enquanto estava de olhos fechados
Eu imaginava os meus sonhos acordando,
Eu imaginava a esperanca batendo na porta da minha casa
Enquanto eu estava de olhos fechados a estrela caia

Perdeu a sua luz no fundo do mar
E eu? Eu sigo, so?
Só me resta esperar
Eu faço vigílias todos os dias, do telhado da minha casa.
Eu dou conta de todas as ondas
Eu torço para que uma delas saia do lugar

Para que eu possa ver brilho de luz no fundo do mar
Brilho de luz no fundo do mar
Estrela a brilhar, sonhos a sorrir, milagres acontecendo
Esperança de pé.
Mas não,
Mas não há de ser nada...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Por Ivan Parente

“ Está chegando a hora de dormir depois de um dia muito... muito... esclarecedor. As vezes eu fico evitando deitar na cama e perder alguma atualização importante dessas tantas vidas que me modificaram e continuam me modificando. Tesouros que o Universo me presenteou! Amigos!

O ato de fechar os olhos e procurar em meia tanta escuridão um pouco de luz deixa-me amedrontado e ao mesmo tempo... inspira...do! Já posso ver as imagens sem sentido real preparando-me para o próximo dia. Meus sonhos! E são tantos! Eu queria falar sobre todos eles! Lembrar deles todos! Eu queria poder descrever as aventuras fantásticas que eu já vivi em cada um deles. E todos tem uma história muito louca e sem sentido. E eu já sonhei com todo mundo! Eu adoro estar rodeado de gente! Meus amigos!
Mas amanhã eu já vou acordar com um monte de coisas pra fazer então... antes de abrir os olhos e procurar em meia tanta claridade um pouco de escuridão pros quinze minutos de soneca eu resolvi aproveitar e viver mais um pedaço da minha poesia aqui. Obrigado Deus... Obrigado...”


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Admiro muito!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

" Não importa se a dor no meu peito não quer cessar



Não me importo se minhas manhãs são chorosas, por que as lágrimas caem a aliviam a minha angústia


Não me importo com o medo que sinto, desde de que ele não tome tudo o que sou


EU me importo se as coisas não são como eu sonhava, mas eu não me importo se terei que lutar para que sejam


Não me importo se na maioria das vezes é a tristeza que está por perto porque eu sei que isso nem sempre é negativo, aprendo a dar valor a felicidade por menor que seja em sua maneira mais pura e intensa


Não me importo se não há o dinheiro, se tiver o amor na sua forma mais sincera eu vou ficar bem


Não me importo se hoje está frio e com chuva e nem se amanhã estará sol com o céu azul, porque o que importa é estar viva e poder levantar todos os dias da cama


Não me importam os julgamento, por que eles me fazem de certa forma crescer, e de alguma maneira me ensinam a lidar com outras opiniões


Não me importa se os meu valores mudaram, eu só desejo que eles sejam do bem e que eu tenha humildade para reconhecer que nem todos são iguais a mim


Não me importo de pedir perdão ou desculpar quantas vezes for necessário, desde de que minhas atitudes sejam de coração


Não importa se será preciso “engolir sapo” a vida nos apresenta situações em que é necessário


Não importa os cansaço nas pernas


A dor nas costas


As lágrimas ou sorriso no olhos


O que importa de verdade é poder ver tudo isso de várias maneiras e adaptar-se as situações e “peças” que a vida nos prega, e principalmente Viver! Afinal o que é ponderável nessa vida ??? "

quinta-feira, 5 de abril de 2012


“Sinto-me como uma pedra bruta que precisa ser lapidada por mim mesma todos os dias.
Alguns dias com paciência, aos poucos.
Outros já ansiosos com pressa
O aprendizado permite que grão a grão esse EU em forma de pedra bruta, sinta esperança em tornar-se mais bela e possuir perfeita forma.

E toda vez que sinto assim, que a pedra pode ser esbelta, uma parte que foi lapidada volta a sua origem de pedra bruta sem vida.
Parece que perco e me perco.


É necessário aceitar que por mais que mudemos, temos origens que não não serão perdidas ou esquecidas.

E que diferente das pedras raras, somos seres que PRECISAMOS ter dentro de nós uma parte sempre a lapidar, para possamos nos cuidar e morrer conscientes de que uma parte nossa aprendeu, amadureceu e tornou-se preciosa, a outra continuou neutra e inflexível, como a parte de coisas que não vivemos, logo, não aprendemos e não pudemos amadurecer”.