Esqueceu-se que tinha coração
Até que versos a lembraram em lágrimas
O dia amanheceu cinza, dentro e fora dela
"Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca..." (Álvaro de Campos)
quinta-feira, 17 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Porque nem meus sonhos vão me convencer
nem o coração dominar
o que haveria de chegar
pode ser só coisa minha
pode até ser mentira
e eu não quero correr riscos
tanta coisa há de ser
se eu deixar transparecer
todos pensamento e vontades
a saudade há de vir
todo dia que sumir
mas eu prefiro assim
Dentro de mim acalentaria
se eu pudesse teu abraço todo dia
em segurança bem que podia
Racionalmente então
prefiro me abandonar
a me render ao teu ser e estar
nem o coração dominar
o que haveria de chegar
pode ser só coisa minha
pode até ser mentira
e eu não quero correr riscos
tanta coisa há de ser
se eu deixar transparecer
todos pensamento e vontades
a saudade há de vir
todo dia que sumir
mas eu prefiro assim
Dentro de mim acalentaria
se eu pudesse teu abraço todo dia
em segurança bem que podia
Racionalmente então
prefiro me abandonar
a me render ao teu ser e estar
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
Escolho ficar por aqui
A me despir de sentimento errado
Ansiosamente disparada
Recuo e aceito a intuição
Despasso pra não precisar sentir nem amor nem medo
Comprovo dentro de mim tipo cientista que volta para o
começo
Anseio, finjo e vou descalça
Pra lá longe
A fim de me encontrar só
Sem ajuda pra ser e estar
Recuo
Por crença minha de não estar no teu centro
Recuso os pensamentos aqui tão presentes
Honestamente incertos
Descrentes e quem sabe tapando buracos dentro do peito
Da falta
Da casa
Do caso
E ninguém sabe se de fato, fim
Dou um passo pra trás
E prefiro ficar quietinha aqui onde estou
Me desfazendo dos tantos nós que a vida me presenteou
Cuidando dos meus tantos Eus, um por um
Abrindo mão do que é só do outro
Tentando atender ao meu brio
Dou um passo a frente
E permito que a vida carregue tudo de bom que é meu
E risque esse caminho até meus pés
Não passo mais a cuidar do outro sem antes entender que o
filtro de amor sou eu
Para que possa espalhar bons uníssonos
Sol lá fora
Céu azul e branco
Eu descanso
E sigo acalentada
Sigo segura do que há de vir.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Fiz do meu crime conto
Crença pendente
Corrente no braço
Não por há causo
Um tanto de distancia pra sentir saudade
Não adianta tentar enganar
Com corpos e caras bonitas
Verde, amarela, vermelha ou lilás.
Na hora H o trilho para
Coração se cansa
E a lagrima dispara
Vira dia de luto e luta
E a alma de despedaça
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