quinta-feira, 17 de abril de 2014

Esqueceu-se que tinha coração
Até que versos a lembraram em lágrimas
O dia amanheceu cinza, dentro e fora dela

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Porque nem meus sonhos vão me convencer
nem o coração dominar
o que haveria de chegar

pode ser só coisa minha
pode até ser mentira
e eu não quero correr riscos

tanta coisa há de ser
se eu deixar transparecer
todos pensamento e vontades

a saudade há de vir
todo dia que sumir
mas eu prefiro assim

Dentro de mim acalentaria
se eu pudesse teu abraço todo dia
em segurança bem que podia

Racionalmente então
prefiro me abandonar
a me render ao teu ser e estar

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Engano
desgosto
afrouxo
do corpo
sem cor

doloso
desfez-se
quando ser
enquanto ainda ente
quando na mente
nada há a fazer

Afinal assim
Finalmente fechado
Arrematou –se
Fingiu conducente
Acirrou the end

Ou algo parecido com fim.
Deixou-se vencer pelo jogo onde foi peça principal
acomodou-se fingindo não ver
perdeu a chance se ser feliz


Xeque-mate!

(do que está na cara, mas só quem tá aqui fora pode ver)

terça-feira, 25 de março de 2014


Escolho ficar por aqui

A me despir de sentimento errado

Ansiosamente disparada

Recuo e aceito a intuição



Despasso pra não precisar sentir nem amor nem medo

Comprovo dentro de mim tipo cientista que volta para o começo

Anseio, finjo e vou descalça

Pra lá longe

A fim de me encontrar só

Sem ajuda pra ser e estar



Recuo

Por crença minha de não estar no teu centro

Recuso os pensamentos aqui tão presentes

Honestamente incertos

Descrentes e quem sabe tapando buracos dentro do peito

Da falta

Da casa

Do caso

E ninguém sabe se de fato, fim



Dou um passo pra trás

E prefiro ficar quietinha aqui onde estou

Me desfazendo dos tantos nós que a vida me presenteou

Cuidando dos meus tantos Eus, um por um

Abrindo mão do que é só do outro

Tentando atender ao meu brio


Dou um passo a frente

E permito que a vida carregue tudo de bom que é meu

E risque esse caminho até meus pés



Não passo mais a cuidar do outro sem antes entender que o filtro de amor sou eu

Para que possa espalhar bons uníssonos

Sol lá fora

Céu azul e branco

Eu descanso

E sigo acalentada



Sigo segura do que há de vir.

sexta-feira, 21 de março de 2014



Fiz do meu crime conto
Crença pendente
Corrente no braço
Não por há causo
Um tanto de distancia pra sentir saudade

Não adianta tentar enganar
Com corpos e caras bonitas
Verde, amarela, vermelha ou lilás.
Na hora H o trilho para
Coração se cansa
E a lagrima dispara

Vira dia de luto e luta
E a alma de despedaça

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ando curiosa do ser
dele ser
se ser
aqui ou em outro lugar