"Chega!
Parei com a crença
de que eu sou sempre culpada
pelas minhas escolhas
Chega!
O culpado é você
quem me chamou naquela madrugada
não foi a solidão
ou alguém que eu esperava
Eu estava inquieta
mas nem aguardava nada naquela noite
muito menos você
sem querer veio
Chega!
Devolve já o meu coração
que sua falta de cuidado não supriu
Estar onde eu estava
não me conquistava
sufocava
afastava
Fazer tudo o que eu precisava e queria
não era maduro
e em meio aos insultos
de tentar de expulsar
você disse que me amava
Carente
não venha me dizer que descrente
desisti do amor por algo que me deixou
neurótica doente
Desprende
sai logo daqui!
deixa que eu me ame
e possa sumir
E que se dane
sua angustia
na manhã segunda
Chega!
Na minha solitária reflexão
me vejo só num verão
e nunca odiei tanto
as sextas sábados
e o domingo
Te xingo
e não tenho medo
de perder ou piorar
eu preciso descarregar
todo ódio que sinto
quando vejo que deixei e perdi
o maldito tempo passar
Você
de nada me serviu
com suas conquistas falidas
e sua conversas vazias
De você
não sei contar mais que três as aspectos positivos
que fariam estar ao seu lado sorrindo
Mas ao me deitar
é tua falta que sinto
e ainda que louca
confusa e desvairada
era você quem eu desejava
No entanto
teu tanto é tão pouco
que me arrego
dando um passo pra trás
me arrependendo do vinculo vicioso
que eu achei até que era um amar
um gostar
Agora
sem querer meu caminho cruzando o seu
e só te peço por favor
devolve a essência e paz
que é tudo meu!."